terça-feira, 6 de outubro de 2015

HURRICANE EXTREME METAL FEST


Em um sábado de calor na cidade de Porto Alegre, no Rio grande do Sul, saiu de casa, passo na casa de um amigo e me mando para um festival que sinceramente achei que não teria ninguém.

Chego no local indicado o Signos Pub, já  conhecido por abrir suas portas  para o underground e vejo muitas mas muitas pessoas na frente esperando, isto por volta das 22:30, damos um tempo ali compramos uma ceva e dá para ver a animação do  pessoal para o fest que estava para começar.

Vejo uns conhecidos e já formamos  a turma que iria adentrar o recinto, já começo a imaginar o quanto meu pescoço iria suportar.




Entramos no começo do show da banda desconhecida, de thrash metal Overflow, banda de um conhecido portanto eu já tinha uma noção do que iria ver, mas me enganei, eu não esperava muito, e me surpreendo com a destruição, guitarras pesadas, baixo que vc sentia vibrar, bateria a milhão e um vocal quase beirando a death metal, olho para meus amigos com um sorrisão, era disto que eu tava falando, era isto que eu queria ver em Porto Alegre, uma cidade morta por causa da péssima administração, este tipo de festival é que me faz acreditar que o underground e o metal não morreu.





A casa lotada, ingresso barato, ceva gelada e barata, é disto que precisamos, é assim que iremos ocupar o bairro com música boa.
Thrash em português, fico pensando como isto é possível, mas é possível sim, e ficou perfeito.
Membros: Vocal: João Alexandre Gomes Guitarra: Allan Forell Guitarra: Roge Morais Baixo: Leonardo Marques Bateria: Guilherme Facchini

OVERFLOW 

Logo temos uma pausa, para ir ao banheiro e pegar mais ceva, a troca de banda  é super rápida, povo sai para fumar lá fora e dar  um descanso para o pescoço.
Nunca tinha visto a  Bloodwork ao vivo, os caras viajaram muito para estar ali, era possível ver a empolgação em seus olhos, e a animação para começar a tocar.

E começa a destruição em forma de death metal misturado com splatter, uma coisa sem noção, até eu tinha vontade de me meter no mosh, e sim o espaço era pequeno mas o mosh invadiu o recinto.
Impossível descrever a música, era tudo muito rápido e pesado, é o tipo de música que nos faz sentir vivos em meio ao caos que estamos vivendo.





BLOODWORK


Logo após mais uma troca rápida de palco e começa a grande Dyingbreed, cara que som maravilhoso, que vocal maravilhoso, e a bateria, cara era um rapaz muito jovem, que simplesmente destrói na bateria, todos já suados de tanto mosh mas ainda tinha fôlego para mais, som digno de grandes bandas internacional que vocês pagam 300 reais para ir ao shows, música muito melhor que muito cd de banda gringa que todos ficam pagando pau.
A banda veio de longe também para fazer um show magnífico, com um cd super bem feito, esta  é a DyingBreed,



Membros: Ariel Boesing - Guitarra (ex-Unmaker) Daniel Vilanova - Bateria (South Legion) Fabricio Bertolozi - Baixo (ex-Horror Chamber, ex-Hammerfest) Felipe Nienow - Guitarra (Bloodwork, ex-Empire of Darkness) Leonardo Schneider - Vocal (Hateworks, ex-Decimator, ex-Hammerfest)
 
DYINGBREED

Já quase duas da manhã entra a Noncomformity banda que também veio do interior, de thrash metal, que não deixa o pessoal descansar, galera cantando junto, animando e fazendo o mosh, batendo cabeça sem descansar, metal pesado, e o era possível ver  o sangue nos olhos do vocalista.


Membros: A."Fumanchu" Marcos Teixeira - Vocals, Adriano Zietlow - Guitars, Cassio Araujo - Bass, Rafael Kniest - Drums

NONCONFORMITY 


Evento super bem organizado pelo estúdio Hurricane, e espero que tenhamos outros deste tipo, é isto  que precisamos aqui, boa divulgação e boas bandas, que ajudem a divulgar também, afinal o show é deles também. 
Muita banda que se acham os rockstar e não ajudam a divulgar seus shows, nem se dão ao trabalho de fazer uma page no facebook decente. 
O que precisamos é de pessoas realmente engajadas, e isto era possível ver durante o tempo de divulgação deste evento. 
Parabéns a todos os envolvidos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário